32 - UM AMOR DE MONJA



Rompeu-me então na alma a fulgurante esperança de um amor de monja mais forte que o medo de Deus; de um seio magoado pela estamenha de penitência caindo, todo a tremer e vencido, entre os meus braços valentes!... Decidi segredar-lhe logo ali: "Oh minha irmãzinha, estou todo lamecha por si!" E inflamado, torcendo os bigodes, caminhei para a doce religiosa, que se refugiara num banco, passando os dedos pálidos pelas contas do seu rosário...
Mas, bruscamente, o tabuado do Caimão fugiu sob meus pés ovantes. Estaquei, enfiado. Oh miséria! Humilhação! Era a vaga enjoadora...

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