26 - MULHERES NO SANTO ADRO


Mas o santo adro resplandecia de mulheres; e meus olhos bem depressa deixaram metais e mármores, para cativadamente se prenderem àquelas filhas de Jerusalém, cheias de graça e morenas como as tendas do Cedar! Todas traziam no templo o rosto descoberto; ou apenas um fofo véu, de uma musselina leve como ar, à moda romana, enrodilhado finamente no turbante, punha em torno das faces uma alvura de espuma, onde os olhos negros tomavam um quebranto mais úmido, enlanguescidos pelas densas pestanas, alongados pela tintura de cipro. (...) E sobre todas o meu desejo zumbia - como uma abelha que hesita entre flores de igual doçura!
- Ai Topsius, Topsius! - rosnava eu. - Que mulheres! Que mulheres! Eu estouro, esclarecido amigo!

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