38 - A CORAGEM DE AFIRMAR
Agora, pai, comendador, proprietário, eu tinha uma compreensão mais positiva da vida; e sentia bem que fora esbulhado dos contos de G. Godinho simplesmente por me ter faltado no oratório da Titi - a coragem de afirmar!
Sim! Quando em vez de uma coroa de martírio aparecera, sobre o altar da Titi, uma camisa de pecado - eu deveria ter gritado, com segurança: "Eis aí a relíquia! Quis fazer a surpresa... Não é a coroa de espinhos. E melhor! E a camisa de Santa Maria Madalena!... Deu-ma ela no deserto..."(...) E quem o duvidaria?
(...) houve um momento em que me faltou esse descarado heroísmo de afirmar, que, batendo na terra com pé forte, ou palidamente elevando os olhos ao céu - cria, através da universal ilusão, ciências e religiões.
pg 273 a 275
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