33 - JUSTINO



Lentamente, o bom Justino, com a sua chávena fornecida de bolos, acercara-se da janela, como a espreitar o céu estrelado e dentre as franjas das cortinas os seus olhinhos luzidios e gulosos chamavam-me confidencialmente. Fui, trauteando o Bendito; ambos mergulhamos na sombra dos damascos; e o virtuoso tabelião, roçando o lábio pelas minhas barbas:
- Oh amiginho, e de mulheres?
Eu confiava no Justino. Segredei para dentro do seu colarinho: - De deixarem lá os miolos, Justininho!
As suas pupilas faiscaram como as de um gato em janeiro; a xícara ficou-lhe tremelicando na mão.


pg 248 -249

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